Itália: Roteiro Milão (2 dias)

Viajar com mamãe sempre foi um sonho. Por fim, decidimos transformá-lo em realidade recentemente. Vem comigo nessa viagem louca e cheia de risadas que fizemos juntas pela Itália 😉

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A ida do Brasil à Milão é bastante cansativa: são 13h no ar e ao menos uma escala de 1h30.

No nosso caso, saímos de Guarulhos no dia anterior ao final da tarde, aí 2h de escala em Portugal (deu tempo certinho de passar pela alfândega, encontrar o portão de embarque, dar uma esticada nas costas e embarcar de novo) e mais algumas horinhas até Milão.

(NOTA: a Itália está num fuso horário 5h pra frente do BR)

Dia 1

Chegamos por volta de 13h no aeroporto de Milão, compramos no próprio aeroporto a passagem de trem até a estação Milano Centrale de metrô (não esqueçam nunca de validar nas máquinas automáticas antes de embarcar! A fiscalização é intensa e a multa é cara – sorte que eu tinha lido sobre e não aconteceu comigo).

De lá, com o mapa do metrô de Milão em mãos, compramos o bigiornalero (uso ilimitado do metrô por 48h) nas máquinas automáticas que ficam na estação (aqui, cuidado com as pessoas que parecem solícitas ao te ajudar: elas querem mesmo é dinheiro). Ah! Em Milão, os bilhetes de metrô são validados para entrar E para sair das catracas (nunca jogue-os fora).

Nesse trâmite, fizemos uma pausa rápida para um  cappuccino e um lanchinho com presunto parma para acalmar a lombriga do estômago:

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Então, da Milano Centrale, baldeamos e fomos para a estação Bignami (que, como fica a 200m do hotel, fomos a pé com as malas sem problema nenhum: calçadas super retas). Fizemos checkin no Hotel Degli Arcimboldi (Viale Sarca 336, Milan MI 20125), desfizemos as malas, tomamos um longo e bom banho e dormimos por duas horinhas (estávamos exaustas da viagem). 

Aí nos arrumamos, pegamos o metrô até a estação Porta Genova e fomos visitar o bairro mais boêmio de Milão: I Navigli. Ele é basicamente composto de duas vias cortadas por um canal irregular e navegável, que antigamente conformava uma das principais entradas e saídas de barcos e embarcações da Itália para o mar, e nas duas margens, inúmeros bares, restaurantes, barraquinhas de muamba (bolsas, pulseiras, souvenirs, etc etc) e gente bonita e animada. 

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Demos uma andada por tudo, maravilhadas, e decidimos então sentar num barzinho (dentre vários) que oferecia um happy hour no estilo “coma à vontade do buffet e tenha direito à 1 taça de vinho por 10 euros até 21h”: o vinho era bom, a comida era honesta (queijos e embutidos maravilhosos, pães bem feitos, petiscos gostosos em geral) e nos divertimos muito conversando e observando as pessoas e a vida passar.

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Saindo, do bar, ainda parei numa loja de cervejas artesanais super fofa e provei a especial do dia:

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Em resumo? Fotos lindas, cia boa, noite incrível e eu feliz que nada aconteceu fora do planejamento inicial \o/ (fui dormir só desejando que o resto da viagem fosse assim).

 

Dia 2

Acordamos cedo, tomamos um café da manhã maravilhoso no hotel (nota: o conceito de café da manhã na Itália normalmente envolve um capuccino e um croissant com geléia) e pegamos o metrô (com aquele mesmo bilhete válido por 48h) até a Duomo (a catedral, igreja principal de Milão). Saí as escadas do metrô e fiquei uns 5 segundos sem ar, literalmnete de boca aberta: a Duomo de Milão é apaixonantemente maravilhosa e imponente:

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Depois de babar na frente da catedral, fomos até a bilheteria oficial (ticket office), que fica logo ao lado da Duomo, trocar nossos vouchers (que compramos com antecedência pela internet) pelos tickets fura fila com elevador pra Duomo, que também incluiam entrada pro museu da Duomo, cuja a entrada é no mesmo local do ticket office: ou seja, trocamos os tickets e já entramos visitar o museu (que tem muita coisa linda, como esculturas, tapeçarias, vitrais, quadros, estátuas) de temática religiosa. 

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Saindo do museu, entramos direto conhecer a duomo (e sua área arqueológica, que fica lá dentro e o nosso ticket também dava direito), já que era somente atravessar a rua. Sabe aquela sensação de não saber pra onde olhar? Então, foi exatamente assim: dentre vitrais, altares, pisos de mármore, estátuas e detalhes tem tanta história que você se sente imerso na gradiosidade refletida também no interior da duomo:

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Saindo da duomo e contornando pela direita, chegamos à fila para subir aos seus terraços via elevador (incluso no ticket), cortando mais uma fila enooooorme de gente que ia pela escada. Chegando lá em cima, outro tiro: que vista, meus amigos, que vista de Milão inteira! Não só isso: os detalhes do telhado são impressionantes quando se juntam com a paisagem lá de baixo.

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Saindo de lá, passamos na La Rinascente (uma loja de deptos com 7 andares) dar uma passeadinha entre famosas marcas, mas nos apaixonamos e gastamos eurinhos mesmo foi lá no último, repleto de produtos gastronômicos diferentosos e baratos para vender (azeite com trufa branca, balsâmico com trufa negra, risotos e massas com tinta de lula, temperos, cheiros, sabores, balas, chocolates, tudo de mais diferente e autêntico italiano que você possa imaginar). 

Em seguida, atravessamos o shopping mais antigo do mundo, a Galleria Vittorio Emanuele II (parando obviamente para pisar nas bolas do touro do chão no centro: dizem que pisar com o calcanhar do pé direito sobre as partes baixas do touro e girar 3x para a direira traz sorte e fortuna, preferi não perder a chance):

galeria touro

De lá, fomos comer o panzerotto do Luini (um dos lugares de comida simples mais requisitados de Milão, fundado em 1949 pela senhora Giuseppina Luini: no início era só uma padaria que fornecia pães aos hotéis e restaurantes do centro até que a senhora Luini resolveu preparar o panzerotto. Para nós brasileiros o panzerotto pode parecer um pastel, mas a massa é completamente diferente). Pedi um “do dia”, com berinjela (vocês vão descobrir que o Italiano AMA berinjela em tudo), mozarella de búfala e tomate: estava DIVINO.

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Dali, metrô > hotel > banho > descansadinha básica e no final da tarde pegamos novamente o metrô para conhecer o Castello Sforzesco, que fica dentro do Parco Sempione (aos apaixonados por arte, a Pietá, de Michelângelo, fica por lá, mas paga-se pra entrar vê-la e não fomos):

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Aí, um gelatto maravilhoso pra chamar de meu (confesso, não sou muito fã de sorvete, mas falam tanto dos gelattos italianos que decidi provar e PQP NOSSA SENHORA O QUE COMEMOS NO BR NÃO É SORVETE NÃO, AQUILO SIM É DE DEUS). gelatto

Na volta, decidimos parar de novo na duomo para vê-la à noite (realmente, bem bonita) e jantar aos arredores. Bem perto do Luini, encontramos o Meat Grill Food. Risoto de frutos do mar pra mim, fetucinni ao funghi pra mamãe e uma garrafa de vinho rosso (tinto) pra nós duas:

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De lá, hotel e fomos dormir felizes e levemente embriagadas 🙂

No dia seguinte, café da manhã, checkout, metrô, e trem até Veneza.

 

Nota: em Milão também fica a Santa Ceia (super disputada, deve ser comprada com ao menos 2 meses de antecedência) aos que tiverem interesse em focar sua viagem de maneira mais artística.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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