Eu te odeio. MESMO.

Posted By Amanda Armelin on 02/10/2012 | 1 comment

Vício é vício, eu concordo. Roí unhas a vida toda e não posso atirar a primeira pedra.

É difícil parar, complicado admitir a dependência e ainda pior de notar o mal que pode causar às pessoas que você mais ama.

Triste, porém real. Não é ativismo chato nem campanha anti-fumo. É a mais pura realidade, jogada na cara de quem lê, esperando nada em troca.

Meu primeiro namorado me traiu. E na cena do flagra, além de outra mulher, eu vi um cigarro aceso nas mãos dele.

Meu avô paterno talvez não tivesse morrido tão rápido depois de um tombo se não tivesse fumado a vida toda.

Minha avó materna provavelmente já não estaria mais entre nós se não tivesse decidido parar de fumar por causa de uma promessa.

Na primeira vez que arrisquei tudo na vida para viver com alguém, esse alguém parou de fumar por vontade própria e na primeira oportunidade, disse que era por mim. Dentre outros problemas, o cigarro teve sua parcela na separação.

Um dos meus melhores amigos morreu num acidente de moto enquanto ia buscar cigarro.

Uma colega de um trabalho antigo está com câncer por causa do maldito vício.

E eu? Bom, eu sigo odiando cigarro, e todo o mal que ele já me causou (direta ou indiretamente).

E quanto à você (fumante ou não), desculpe-me a sinceridade. As mãos traem os pensamentos que deveriam ficar contidos em mim.