Uma singela homenagem: RIP Steve Jobs

Vamos falar de morte. E do quanto ela nos deveria impulsionar a fazer mais e melhor.

E de um cara que enfrentou a morte de perto, sem deixar a peteca cair. Sobre como ele a utilizou para impulsionar decisões importantes, sem se deixar levar pelo medo, ou orgulho. Ou simplesmente como ele conseguiu TANTO, em tão pouco tempo.

Ontem, o mundo perdeu um gênio. Steve Jobs era muito mais que o dono da Apple. Ele era um perfeccionista completamente apaixonado pelo que fazia.

Um homem comum, que provou ao mundo de ternos e gravatas, que andar de jeans e tênis não fazia dele menos inteligente. Um aficcionado por fazer e ser diferente que sempre nos trouxe o melhor do que já existia. Ou um reinventar do que ainda nem imaginávamos.

Honestamente, nunca tive nenhum produto da Apple. Mas confesso que já desejei vários. E que sempre os admirei, não apenas pelo design, pela tecnologia de ponta. Mas por querer um pouco da vida que Jobs dedicava ali.

Seria como comprar um pedaço do sucesso de Steve: aquele cara com câncer, que foi demitido da empresa que ele próprio fundou, e ainda sim disse que foi a melhor coisa que o aconteceu.

Um gênio, que trocaria TUDO que tinha por um dia ao lado de Sócrates, como ele mesmo afirmou anos atrás. Um ser humano com idéias, pensamentos e paixões fortes, acima de qualquer coisa.

Detalhista ao extremo, a ponto de acordar funcionários no meio da madrugada para pedir que mudassem o tom do amarelo previamente escolhido em uma apresentação. Um símbolo de persitência e fé no que antes era utopia. E de sucesso absoluto, anos mais tarde.

Um ser humano invejável. Alguém por trás de uma marca. Um rosto que vai fazer muita falta. Em vários aspectos do mundo.

“Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço de evitar a armadilha de achar que você tem algo a perder”

SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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2 comentários

  1. Vale citar um trecho do livro Design de Negócios – Roger Martin: “Nem mesmo Steve Jobs teria previsto a recepção que o iPod teve entre os consumidores. Como um dispositivo poderia conquistar 70% de um mercado concorridíssimo? Parecia impossível, mas foi o que aconteceu, graças a uma pessoa (Ive) que projetou um produto maravilhoso e outra (Jobs) que lhe deu uma chance de sucesso. […] Em vez de criar ele mesmo os designs, selecionou excelentes designs criados por sua organização e aprovou seu lançamento. Evidentemente, é útil ter um designer vibrante como Ive em seu grupo. Mas será que as criações de Ive teriam visto a luz do dia se houvesse outra pessoa, que não Jobs, no comando da empresa?”

    Perdemos um gênio que não tinha medo algum de ariscar e mostrar ao mundo algo inovador.

  2. I have to say that I was shocked by Steve Job’s death. He was such an incredible visionary. His products are so beautiful, and the ease of use is legendary. Thanks, Amanda HB.

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