Quinta Sexual 30: Estranhos eróticos

Nunca haviam trocado uma palavra sequer.

Mas com aqueles olhares, nenhum precisava dizer. Sem pudor nenhum, como se ambos estivessem se despindo mentalmente. Vez ou outra até escapava um sorriso malicioso, de tanta vontade que explodia.

Estavam na praça de alimentação de um shopping. Era fim de tarde de uma sexta-feira véspera de feriado. A cidade estava vazia.

Ele, no canto direito da mesa, saboreava qualquer coisa ao molho branco. Mas o paladar o traía: a imaginação já estava tão longe que quase podia sentir o cheiro e o gosto do sexo dela. Aquela estranha loira, farta e bem vestida. Ah, como ele queria tocá-la.

E a sensação se fazia aumentar, por saber estar sendo mentalmente correspondido. Teve que esperar que a ereção diminuísse para que fosse capaz de levantar e falar com ela. Só ele sabe como teve que se concentrar para não continuar a transa em sua mente deliciosamente poluída.

Decidiu ser direto. Sentou ao lado dela já conversando qualquer futilidade que liderasse em minutos, para uma conversa mais suja. Ela sorria e vez em quando, mordia os lábios de vontade de beijá-lo.

Decidiram ir para o motel mais próximo.

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Ele não sabia como, mas ela conseguia ser ainda mais sexy que nos pensamentos dele. Ah, como ela o excitava! Vestia um conjunto preto de lingerie. Nada muito trabalhado, mas incrívelmente ajustado às curvas de seu corpo. Não via a hora de penetrará-la.

Iniciaram com carícias fortes, já com beijos molhados e sexos, idem. Trocaram um oral inesquecível. Ela com cara de marota, não resistiu e gozou enquanto ele a chupava. Ele sorria de prazer enquanto ela se contorcia toda.

Ela arranhou suas costas, e o puxou pra perto. Trocaram um olhar breve, enquanto ele a penetrava com toda vontade que seu ser permitia. Ambos deixaram escapar um gemido alto. Até coraram.

Foram duas horas ininterruptas de sexo selvagem. Entre arranhões, puxões de cabelo e gemidos de dor e prazer, gozaram juntos (ela já pela 4

ª vez) e caíram mortos de cansaço.

Dormiram nos braços um do outro, acariciando-se levemente.

Acordaram em seguida. Trocaram-se. Foram embora, cada um pro seu lado. Nem trocaram telefone, muito menos juras de se sencontrarem novamente. Como belos estranhos que eram.

E ambos lembram com prazer até hoje, da melhor transa de suas vidas. Com direito a nem saber os nomes um do outro.

Agora SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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10 comentários

  1. Ate que voce faz uns post amazing.
    hahahaah niceeeeee gostei do final.

    “E ambos lembram com prazer até hoje, da melhor transa de suas vidas. Com direito a nem saber os nomes um do outro.”

    []’s

  2. Quem nunca teve essas vontades?
    Quem nunca devorou uma pessoa sentada ao seu lado no onibus, numa praça, num cinema.
    Que cara nunca imaginou arrancar com os dentes a calcinha daquela morena maravilhosa que cruzou numa esquina qualquer, que não sonhou jogar em cima do capô do carro uma loira deliciosa no estacionamento do shopping.
    Quanto tempo até a coragem aparecer???
    O que você tem a perder?
    Vai esperar um ‘talvez outra hora’ correndo o risco de nunca mais encontrar aquela mulher deliciosa que já até tirou teu sono?

    Pensando assim por muito tempo, eu mudei minha postura.
    Se quero, só corro o risco de não ter se eu não tentar.
    Put your hands where your mind is.

    Sensacional Mor… Texto realmente muito, MUITO bom.

  3. Se pau eu tivesse, de pau duro eu estaria! O_O

  4. Amanda,

    Seu texto é maravilhoso. Amei.
    Delícia isso… belos estranhos que eram.

    Beijo

    Carla

  5. “Ela com cara de marota, não resistiu e gozou enquanto ele a chupava. Ele sorria de prazer enquanto ela se contorcia toda.”

    Ver uma mulher tendo um orgasmo é, definitivamente, uma das cenas mais excitantes ever. Ser responsável direto por isso é um privilégio.

  6. Nossa, tesão heim…(oYo)

  7. WOW, How funny. This happened to me last week!

  8. Bah, foda. Literalmente – ou não.

  9. essa minha monstra consegue ser melhor a cada dia!! pelamor do deus viu! bjo Armondas te amo!

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