Quinta Sexual 40: Só por uma noite

Desistira de amar há quase um ano. Tinha sofrido muito em seu último relacionamento.

Queria ficar sozinha. Sentia-se bem assim. Mas faltava-lhe o sexo.

Justo ela, que sempre foi tão careta e quadrada. Não conseguia entender como as pessoas daquela época gostavam de trair, sair com vários, dar pra qualquer um. Ela não sabia fazer aquilo. Não conseguia, na verdade. Confessa que tentou algumas frustradas vezes.

Tampouco masturbava-se. Não por vergonha, nem por falta de tesão; mas porque não conseguia sentir muito prazer sozinha. Gostava da intensidade de dois corpos tentando desafiar as leis da física e disputando o mesmo espaço. Do calor humano, do suor quente, do beijo molhado. Da sensação que a língua de um homem lhe causava ao brincar com suas partes mais íntimas. De como seu corpo se contorcia todo enquanto ela soltava gemidos abafados de gozo chegando.

Pra ela, sexo era muito mais que só gozar. E engana-se quem pensava que por esse motivo, era uma santa na cama. Adorava apertões, beliscões, mordidas mais fortes e puxadas de cabelo. Às vezes, até um tapa mais forte lhe excitava a ponto de quase gritar de prazer. Mas fazia-se necessária a presença de alguém. Sozinha ela não sentia a diversão toda. E acreditem, ela já havia tentado por inúmeras vezes.

Ainda assim, dar por dar não fazia seu estilo. Queria algum tipo de conexão pra poder abrir as pernas.

Até que encontrou Paulo. Moreno, não muito alto. Nem magro, nem gordo. Olhos castanhos. Sorriso largo, ombros idem. Adorava conversar sobre tudo. Era simpático com todos. Lhe chamou a atenção. Conversaram horas. E piscaram.

Como em corte de cena brusco de filme pornô, ali estavam num motel perto do bar, despindo-se como se não huvesse amanhã. Já meio ébrios e alegres, mais falantes e excitados que nunca. Era a primeira vez que ela “dava sem pensar” e confessa que estava adorando aquilo. Não tiveram conversas profundas sobre relacionamentos. Nenhum dos dois queria aquilo.

Mesmo sem dizerem nada, estava implícito que não tinham previsão de algo além do que aquela noite lhes trouxesse. E isso milagrosamente não a incomodava.

Queria sexo, tesão e marcas. Desejava como nunca ser chupada por horas, arranhá-lo por toda a extensão das costas e sentir a penetração como se fosse a primeira transa de sua vida. Queria dor, prazer e gemidos.  Transaram por horas a fio. Esvaeceram-se em suor e gozo.

Tiveram conexão, diversão, sexo com carinho e pegada forte. Tiveram o que ambos precisavam naquele momento. Sorriram, trocaram algumas carícias e beijos, e enquanto conversavam qualquer coisa theo-24 cr sem importância, ele vestiu-se, deu-lhe um beijo na testa, agradeceu a noite e foi embora.

Ela, dormiu como há meses não conseguia: Com um sorriso involuntário no rosto.

SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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10 comentários

  1. ADOREI … Parabéns pelo texto SUA LINDA … 😉

  2. PS: Qualquer semelhança com a realidade é pura co….oh, wait. Não tem semelhança com a realidade. DROGA. ><

  3. Texto delícia…

  4. Mais uma vez adorei o texto Parabéns Amandita!!! Ainda não tem semelhança mas pode ter!

  5. Puts… Amei o Texto perfeitoo… no final é disso que toda mulher precisa ^^

  6. Adorei o texto! Eu já fiquei um bom tempo sem sexo e, realmente, dá saudade dessas coisas! Hehehehe! XD

  7. Nem deve ter, principalmente com a parte de desistir de amar 😉
    Muito bom o texto, “as usual”. Parabéns…

  8. ótimo testo, você deve ser do VT, essas girias nerds não me enganam…

  9. TEXTO PQP TESTO NÃO TESTO NÃO TESTO NÃOOOOOOOOOOOOO!!!!

    RIAIRAIRIARIAI Dorgas..

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