Home Office vale à pena?

Trabalhar no conforto do próprio lar nem sempre é a melhor solução para o bom desemprenho de um profissional, por incrível que pareça.

Claro que no emprego dos sonhos, você não precisa levantar mais cedo e se arrumar para enfrentar trânsito em horário de pico só para começar o dia de trabalho. A ideia de acordar em cima da hora, poder trabalhar de pijama e assistir sessão da tarde enquanto executa os afazeres diários pode parecer atrativa, mas nem sempre é.

Primeiro porque fazer Home Office exige disciplina. Um bom profissional estipula seus próprios horários e respeita-os, cuidando assim para que seu dia de trabalho não seja muito ocioso, ou tomado por distrações como televisão, animais de estimação, vizinhos, assaltos à geladeira fora de hora e, ao mesmo tempo, não seja atribulado demais, onde não há limites para o encerramento das tarefas. Trabalhar demais também faz mal e prejudica a qualidade de vida/efciência de um profissional.

Segundo porque nada substitui o contato humano. Claro que hoje em dia, ferramentas como telefone, e-mail, Skype, Twitter ou FaceBook podem ajudar (e muito) as distâncias e evitar o isolamento do mundo; mas ainda assim, contato físico é essencial. Conversas triviais, diárias, abraços e sorrisos podem melhorar o ambiente de trabalho e até mesmo o relacionamento não só profissional como pessoal entre os subordinados de uma empresa.

Terceiro porque exige uma boa estrutura operacional para que o desempenho não decline: uma boa conexão de banda, móveis confortáveis para execução das tarefas, iluminação boa e um ambiente neutro, livre de ruídos e interferências pessoais que possam prejudicar o trabalho. Claro que a discussão sobre a responsabilidade financeira sobre isso ser do empregado ou empregador é uma ótima matéria para um próximo post 😉

E finalmente porque, no Brasil, essa cultura ainda não é 100% praticada, respeitada ou bem vista pelas empresas, que infelizmente ainda tem uma filosofia que pode ser chamada antiquada. O fato de seus funcionários não “baterem o ponto” ou não possuir controle absoluto do que os mesmos fazem durante o expediente ainda é visto como um ponto contra na hora de escolher tal regime de trabalho. Isso sem contar que infelizmente, sempre haverão os famosos  “espertinhos”, que contribuem ainda mais com essa má reputação do Home Office.

Resumindo:  num cenário perfeito, o trabalhador que tenha uma boa relação com a empresa e aceite o desafio de trabalhar em casa, deve saber respeitar seus horários e confiar no bom senso. Também deve entender que vez ou outra, é necessário encontrar pessoalmente seus colegas de trabalho, para que não haja a perda do vínculo físico e, acima de tudo: continuar sendo um ótimo profissional, mesmo quando vestido pijamas no aconchego de seu lar.

Post meu mesmo, mas via ResultsOn

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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