Desistir é preciso

Sempre fui contra desistências. Em todo e qualquer âmbito e/ou sentido da vida.

Mas hoje reconheço que eu estava errada.

Até que ponto, afinal, é válido insistir em algo que nunca muda? A partir de onde vira burrice correr atrás de algo/alguém?

Desistir (às vezes) é preciso. Sinal de inteligência, eu diria. Particularmente, uma missão quase impossível.

Desapegar, não me importar, abstrair, deixar pra lá: aprendendo à força. Principalmente quando envolve algo/alguém que me importa muito (minha úlcera que o diga).

Mas voltamos então, à premissa de que a culpa é minha. Porque decepcionar-se é inevitável, mas machucar-se é opcional. Só nos machuca o que (ou quem) a gente deixa.

O que fazer então?

Reencontrar equilíbrio. Tentar perdoar o que doeu e desistir de tudo quando não há reciprocidade. Aliás, insistir em algo quando não é recíproco já é um risco que o tempo me ensinou a não correr.

O tempo e os tombos ensinam. O último foi recente, veio de alguém que eu não esperava e doeu pra caralho.

Resumindo, “fazer, todos os dias, as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade.” Albert Einstein

E eu? Bom. Eu cansei de ser louca.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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1 comentário

  1. E isso aí, concordo contigo. E já estou saindo daqui antes que você mande.

    🙂

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