Mãe amiga
Dentre todas as mães iguais e diferentes que dizem que existem no mundo, eu não trocaria a minha por nenhuma delas. Porque ela escolheu a dedo um jeito todo especial de ser, e pegou só pra ela.
Costumo dizer que minha mãe nunca foi mãe: sempre foi amiga.
E do melhor tipo: daquelas que dá pra contar sobre o primeiro beijo, a primeira vez, o primeiro porre. Com direito a todos os detalhes.
Pra contar quando se está triste e não ser tratada como criança. Pra tomar bronca quando a manha é grande demais para um problema pequeno.
Pra dizer que também não sabe o que fazer, mas que tudo vai ficar bem logo.
Pra errar junto, chorar de monte e dar risada depois.
Se um dia eu for mãe, quero ser metade do que ela é pra mim. Ter a coragem de confiar na educação que dei para meus filhos a ponto de não impor limites, nem regras, nem horários. Deixar que eles se decidam quanto ao rumo que tomarão na vida.
Tentar ao máximo não proteger do mundo, já que é pra ele que os filhos vão, no fim das contas. Ajudar nas dificuldades sem precisar dar as soluções.
Não bater. Conversar sempre. Abrir o jogo, não fazer rodeio e pedir desculpa quando errar. Mães são humanas, nunca perfeitas. Ganhar respeito sem precisar levantar a voz.
Não fazer cena, drama ou chantagem. Batalhar, tomar mil tombos e ligar pedindo colo quando tá com saudade (sim, mães também precisam de colo). Ouvir bronca e respeitar a opinião da filha (amo quando ela faz isso).
Não fazer nada, simplesmente porque ficar junto é prazeiroso.
Talvez o dia das mães já tenha passado. Mas minha admiração por ela, nunca.
Mãe, eu te amo. E um dia quero ser igual a você.
😉
21/05/2012
É muito fácil ser mãe de uma filha tão maravilhosa quanto você! EU TE AMO MAIS DO QUE A MIM MESMA. Nunca se esqueça disso!