Melhores amigos e um provador de loja
Eram amigos de infância. Desde que se conheciam por gente, conviviam juntos. Suas mães eram amigas e assim, um sempre dormia na casa do outro. Entre brigas e abraços, sempre foram amigos intensos. Todos diziam que eles eram “os estranhos” do colégio. Onde já se viu, um menino e uma menina serem melhores amigos?
A coisa piorou quando começaram as fofocas sobre namorarem. “ECA!”, pensavam.
Tudo bem que o primeiro pênis que ela havia visto na vida fora o dele, aos 10 anos. Mas foi sem querer, ela jura até hoje. Não se lembra de ter ficado tão vermelha em qualquer outra situação na vida. Nem quando ela caiu na frente do menino que paquerava, na época.
Foi pra ele que ela contou sobre o primeiro beijo, aos 13 anos. E sobre como ela se arrepiou toda quando o menino passou a mão em sua bunda. Ao ouvir a história, sentiu-se tomado por ciúme. Tinha vontade de bater no tal menino…não! Melhor: mandar matar. E essa foi a primeira vez que ele entendeu o que era amar alguém.
Deixou pra lá. Ia esquecer essa maluquice e nunca mais pensar em algo que estragasse a amizade. Os anos se passaram, namoros vieram e foram embora para ambos. Mas o sentimento sempre fora reprimido do lado dele. Logo ela faria 18 anos. Combinaram de ir juntos escolher o vestido dela. Perdido em pensamentos obscenos com aquele corpo magro, alto e ainda meio desengonçado, ele ficava com o olhar vago, notando de esgueio cada detalhe de suas pernas. Até aquele pêlos loirinhos da coxa. Meu deus, como eles o excitavam.
“Que foi?” – Ela perguntou.
Tomado numa onda de coragem e traído pelos pensamentos ao mesmo tempo, deixou sair de sua boca um “Só estava reparando como você é linda. E como eu sempre te desejei pra mim”. Ela corou instantaneamente: tinha adorado o elogio, mas não esperava ouvir aquele tipo de coisa assim, tão diretamente. Ainda mais vindo do seu melhor amigo!
Sempre ouvira das pessoas que ele gostava dela, mas nunca deu muita bola. E agora parecia verdade. Em fato, ela só havia reparado nele há pouco tempo, enquanto ouvia o relato de uma amiga em comum que havia transado com ele. E os comentários foram ótimos.
Decidiu então que ia provar tudo aquilo que a amiga havia lhe dito: ao chegarem na loja, escolheu alguns vestidos aleatórios e o levou para o provador. Entrou na cabine e vestiu um deles: saiu e perguntou o que ele achava.
Deu uma leve piscadela e, enquanto ela se virava ele percebeu que o zíper das costas estava propositalmente aberto todo, deixando à mostra não apenas suas costas, mas um pedaço de sua bunda. Paralizou-se por um segundo, tentando esconder o volume da calça.
O vendedor tinha saído de perto. Ela pediu ajuda fechar o vestido, mas atacou-o quando se aproximou, puxando-o pra dentro da cabine.
Beijou-o rapidamente, e, virando de costas, pediu que ele a ajudasse a tirar o vestido. Ainda sem jeito, ele ajudou e ela, ainda de costas, deslizava a mãos por seu pau, que à essa altura já estava completamente duro. Sem roupa, ela se virou, rasgou a camisa dele e o beijou forte. O vendedor bateu na porta e perguntou por ele, que havia sumido. Ela respondeu que achava que ele tinha ido ver outra loja enquanto ela provava os vestidos e disse que sairia em um momento.
Ela baixou as calças dele, vidrada com as mãos em seu pau, segurou forte e disse baixinho “me come!” em seu ouvido. Virou de costas e o puxou pra perto.
E foi ali, naquele provador de loja que aqueles dois “apenas amigos” transaram louca e desesperadamente, como se fosse a primeira vez de ambos. Depois de alguns minutos, decidiram que aquele sexo era especial demais para ser tão rápido: vestiram-se, saíram apressados da loja, e foram para algum lugar onde pudessem terminar o que haviam começado, talvez há anos e ainda não tinham se dado conta. Sem nenhum vestido em mãos. Com muito tesão na mente.
“Melhor presente de aniversário ever!” – pensou ela.
29/08/2012
Adoreiii. Cadê a continuação??? =(