Segunda Cultural 11. Livro: Memórias de uma Gueixa

O post de hoje é sugestão do leitor ^^ Irrá!

Peço desculpas por não ter escrito o mesmo. Eu li o livro e AMEI. Ainda não vi o filme. Assim que assistir, escrevo sobre por aqui. Resumindo, identifiquei-me bastante com texto que coloco abaixo. Espero que gostem!

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Rostos redondos, olhos puxados, maquilagem branca e quimonos exuberantes; Memórias de uma Gueixa vai além do estereótipo e nos leva para passear por uma das mais peculiares culturas japonesas. Somos guiados pela memória da pequena Chiyo, em seu caminho para se tornar a gueixa de olhos azul-acinzentados Sayuri. No trajeto, vamos conhecendo os dramas pessoais, as intrigas, as passagens históricas e descrições detalhadas dos costumes japoneses.

“Uma descrição minuciosa da alma de uma mulher já apresentada por um homem”, Arthur Golden demonstra sua habilidade como romancista ao unir uma pesquisa detalhada ao seu conhecimento sobre a cultura japonesa e transformar tudo em personagens fascinantes. Chiyo é uma jovem vivendo em uma pequena vila de pescadores, na iminência de perder seus pais.

Após der vendida, separa-se da sua irmã Satsu, e vai para o okiya Nitta, no distrito de Gion em Kyoto. A grande jogada do escritor é transformar sua criação literária em relato histórico, no formato de memórias, dando ao leitor a sensação de veracidade a cada linha.

Memórias de uma Gueixa segue a linha de leitura rápida e agradável. É quase possível sentir as texturas, os sons e aromas descritos como podemos sentir o papel que carrega a história. Em um passeio por Casas de Chá, sentindo sabor do tradicional saquê, ouvindo o shamisen e assistindo as apresentações de Danças da Velha Capital, fazemos uma viagem pelo tempo durante os primeiros anos do século XX.

Arthur Golden triunfou ao desmitificar as gueixas para o público ocidental, em um romance até então sem igual. Sayuri abriu as portas para outras gueixas se aventurarem na literatura, como Mineko Iwasaki, – a mais famosa gueixa japonesa e a suposta influência para a criação da Sayuri em seu livro biográfico “Minha Vida Como Gueixa”.

A obra ganhou uma versão cinematográfica dirigida por Rob Marshall, diretor do premiado musical Chicago. Enquanto o livro colhe elogios pelo respeito à cultura japonesa, o filme é criticado justamente por exagerar do estilo hollywoodiano, deixando a complexidade dos personagens de lado para dar preferência a um visual exuberante, que lhe rendeu três Oscars (melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor figurino). Outra crítica deve-se a utilização de atrizes chinesas para representar as gueixas.

Fonte: AQUI. E você? SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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