Para a minha mãe. E pra todas as outras.

Gente que diz “mãe é tudo igual” não sabe a asneira que está dizendo.

A minha é do tipo companheira. Do tipo batalhadora. Do tipo ainda menina, que ainda precisa vir chorar no meu colo (e eu adoro isso). Nossa conexão é forte. É intensa. É muito mais que só maternal.

Mãe que nunca me esperou acordada de madrugada, nunca ligou no meu celular pra saber onde ou com quem eu estava, nem nunca me mandou fazer ou deixar de fazer algo. E isso nunca significou que ela não se importava. Pelo contrário; sempre me mostrou que confiava na educação que me deu.

Do tipo que foi sempre fora do “padrão” maternal, e sempre levou nossa relação na conversa. Nunca me bateu. Sempre me deu altas lições de vida. Me ensinou o valor do trabalho para conquistar algo. Do batalhar pelo que se quer.

Me deixou beber dentro de casa, para que houvesse limites. Para que pudéssemos conversar sobre isso depois. E para que eu não escondesse nada, nunca. Que sempre teve conversas aberta ssobre sexo, e sempre esclareceu tudo que eu precisava para não cometer erros muito cedo.

Do jeito dela, mostrou que as coisas não caem do céu, e mesmo sofrendo muito (que eu sei que ela sofreu) me deixou bater as asas cedo. A mãe perfeita, que tinha consciência de que fazer intercâmbio era uma bela experiência pra vida. Aquela que engoliu a vontade de me deixar nas asas e me deu forças pra ir.

A mesma que chorou e me abraçou tanto quando eu voltei, me deixou sair de casa novamente aos 17, pra que eu pudesse conquistar independência. Ela sabia que eu já tinha asas.

Minha mãe que já teve trabalho o suficiente comigo nessa vida, hoje dorme tranquila por saber que eu me tornei uma mulher com valores bem formados. E que isso ainda não a impede (nem nunca vai impedir) de me chamar de “bebê”.

Hoje, meus olhos se enchem de lágrimas porque não posso mais ter o colinho dela sempre e quando der vontade. Nesse dia das mães, teremos que nos contentar com abraços por telefone. E experiências no coração. Mas não com menos amor.

Mãe, esse texto é mais uma forma de dizer “eu te amo” sem poder olhar nos seus olhos, mas tocando seu coração, já que nunca houve distância que nos separasse. (Droga. Já estou chorando. Ô coração de manteiga que você me deu ein?).

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Feliz dia das mães para você e todas as outras mães do mundo. Porque vocês merecem um dia de princesa! Agora SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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5 comentários

  1. FELIZ DIA DAS MÃES PARA A MÃÃÃÃÃEEEEEEEEEEE!!!
    E PRA MINHA TAMBÉM.. HEHEHE
    Deve ser ruim não ter o colo de mãe quando a gente precisa…
    A minha é bem parecida com a sua… comecei a beber pq ela me deu o primeiro copo…
    E sempre que recebia ligações pra saber onde tava era meu velho que ligava… hehe
    Enfim… acho que tivemos muito em comum na nossa educação… hehe

    Sinto saudades suas… e da mãe tbm…
    Beijocas

  2. Ô! Empresta sua mãe pra mim? 🙂

  3. Vou colocar os primos para lavar a louça e evitar ficar tão bêbado como da última vez, afinal de contas, como você mesmo disse, nossas mães já tiveram trabalho demais com a gente.

  4. Filha:
    Como sempre vc me deixa emocionada com as coisas que escreve e com a sua demonstração de amor. Tb já tô chorando!!!! De felicidade por ter uma filha como vc! TE AMO!!!!!!!

  5. Querida Amanda …quero parabeniza-la pelo texto “Para a minha mãe. E pra todas as outras”, que pena que no mundo tenhamos tão poucas pessoas como sua mãe. Vou guardar este depoimento pelo resto de minha vida. Parabens por voce saber reconhecer o valor inestimavel de pessoas queridas, especialmente nossa mães.

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