Só escrevia quando transbordava
postado por Amanda Armelin em 11/05/2011
Odiava confessar, mas adorava a inspiração que a solidão lhe causava às vezes. Parecia uma máquina de criar textos românticos, histórias inventadas, amores não existentes. Sentia-se segura no mundo de sonhos que fazia colorido em volta de si sempre que o dia ficava em tons de cinza. Era só pra ela que ele existia. Talvez se fosse pensar bem, ela nem queria que ele existisse no mundo real. Porque...
Sobre amores inventados
postado por Amanda Armelin em 10/05/2011
Havia o visto apenas uma vez, e por pouquíssimo tempo. Trocaram algumas palavras, tiveram algumas conversas superficiais, mas sentiram o cheiro de afinidade no ar. Em pouco tempo se adoraram. Riam das mesmas coisas, gostavam de falar sobre as mesmas obcenidades. Ele a admirava por completo: como mulher, profissional, dama na mesa e puta na cama. Vivia babando nas coisas que ela escrevia. Nos...
Quinta Sexual 52: Sobre fetiche e fotografia
postado por Amanda Armelin em 05/05/2011
E lá estava eu, toda tietando o @thiagomarzano sobre as fotos lindas que ele faz e os ensaios nus que eu vivo babando, quando a conversa se aprofundou no assunto e eu tive o prazer de conhecer um pouco mais da história dele, do amor por fotografia, e além de dar boas risadas, aprendi muita coisa que não fazia idéia que existia nesse mundo. Achei interessante e convidei-o para uma entrevista...
Quinta Sexual 51: Menage A Trois
postado por Amanda Armelin em 28/04/2011
Honestamente, o assunto já foi muito discutido em várias mesas de bar que frenquentei (e olha que não são poucas!) – Mas nunca parei para colocar minhas idéias por aqui. Acho que a Quinta Sexual é uma ótma oportunidade! Segundo a Wikipedia, “Ménage à trois” ou simplesmente “ménage” é uma expressão de origem francesa cujo significado originalmente denominava um domicílio...
Sobre o que me convém
postado por Amanda Armelin em 26/04/2011
Sobre o que me convém. Me convém fechar os olhos, e não ver que amor existe. Porque o medo fala mais alto, e o trauma me diz sempre “não se jogue novamente”. É mais fácil não se envolver. Não acreditar. Não querer. Porque amar dói. Todas as outras vezes me doeu. Viver intensamente, insanamente, fortemente apaixonada, já não me convém. Fazer loucuras, trocar os pés pelas mãos, andar sem rumo já...