Desistir é preciso
Sempre fui contra desistências. Em todo e qualquer âmbito e/ou sentido da vida.
Mas hoje reconheço que eu estava errada.
Até que ponto, afinal, é válido insistir em algo que nunca muda? A partir de onde vira burrice correr atrás de algo/alguém?
Desistir (às vezes) é preciso. Sinal de inteligência, eu diria. Particularmente, uma missão quase impossível.
Desapegar, não me importar, abstrair, deixar pra lá: aprendendo à força. Principalmente quando envolve algo/alguém que me importa muito (minha úlcera que o diga).
Mas voltamos então, à premissa de que a culpa é minha. Porque decepcionar-se é inevitável, mas machucar-se é opcional. Só nos machuca o que (ou quem) a gente deixa.
O que fazer então?
Reencontrar equilíbrio. Tentar perdoar o que doeu e desistir de tudo quando não há reciprocidade. Aliás, insistir em algo quando não é recíproco já é um risco que o tempo me ensinou a não correr.
O tempo e os tombos ensinam. O último foi recente, veio de alguém que eu não esperava e doeu pra caralho.
Resumindo, “fazer, todos os dias, as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade.” Albert Einstein
E eu? Bom. Eu cansei de ser louca.
02/05/2012
E isso aí, concordo contigo. E já estou saindo daqui antes que você mande.
🙂