Gente comum me atrai

Eu nunca fui a mais linda de nada. Nem a mais alta, nem a mais magra.

Nunca tive um corpo escultural, nem fui boa em nenhum esporte. Nunca fui prodígio, nem primeira da classe.

Não tive berço de ouro nem chamei a atenção por nada. Sempre estive na média.

E pra ser sincera, ADORO isso. Não sei porque as pessoas vivem reclamando do comum: acho necessário e importante.

Explico-me: Ser normal exige mais de você. Estar num status mediano, onde a maioria da população se encontra, faz com que você tenha que lutar mais ainda pelo que quer, porque todo mundo está no mesmo patamar que você.

Quer exemplos? Nascer absurdamente linda não teria me dado a chance de lutar por querer ficar bonita. Nascer muito rica tiraria toda a graça em conquistar coisas materiais. E nascer com Q.I. e gênio seria legal, mas me faria perder todo o crédito do esforço em me tornar uma boa estudante.

Se tornar uma boa pessoa dá trabalho: leva tempo, princípios, dedicação e muito sofrimento – muito mesmo. Mas se você parar para pensar, é o que faz toda a diferença: Sofrer significa se obrigar a levantar, passar por cima e fazer de novo. Ou fazer melhor.

Gosto de gente comum, simples e esforçada. São eles que fazem TODA a diferença.

 

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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2 comentários

  1. eu sou o gente comum… muito prazer!!!

  2. amanda, lindo post! adorei aqui, vou voltar sempre!

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