Parem de reclamar de frio!

Tanta tecnologia, avanço, gadgets, buzz e o escambau, e ainda moramos em um país que deixa pessoas morrerem de frio.

FRIO, MINHA GENTE!

Essa sensação agoniante de vento que corta a pele, de dor nos dedos dos pés e das mãos, de buchechas queimadas pelas baixas temperaturas. Se você, que tem todas essas blusas, aquecedores, cobertores e condições ainda passa frio como eu, imagine aquela criança na rua.

Aquela família no barraco, que não tem nem energia elétrica. Gente que depende de vela pra ter luz e de fogo pra não morrer de hipotermia. Ou aquele coletor de papelão, que procura no lixo aquele seu casaco que saiu de moda ou aquele cobertor que rasgou e você simplesmente largou ali.

Imagine passar a noite na rua em temperaturas negativas, sem ter proteções necessárias. Me dá arrepios só de imaginar.

Sabe, eu, mais do que ninguém respeito tudo que as pessoas conquistam. Nunca vou criticar seus bens e suas preferências. Se você tem casacos caros, roupas de marca, cobertores de lã de ovelhas sagradas do Tibet criadas à leite de baleia e ouvindo Beethoven, eu lhe respeito. De alguma forma, você conquistou o dinheiro para se dar esse tipo de luxo.

Meu apelo aqui é outro: pense bem antes de reclamar do frio. Esse frio, que tanto lhe incomoda, talvez incomode muito mais as pessoas que tem menos condições. E talvez elas, estejam agradecendo apenas por conseguirem se manter vivas. Enquanto você reclama da falta de dinheiro para comprar o celular de última geração que foi lançado ontem.

PARE DE RECLAMAR DE FRIO, E COMECE A AGIR. Faça algo que acrescente: doe roupas e cobertores que não usa mais. Ajude de alguma forma. Faça uma boa ação. Talvez isso por si só acalente ainda mais o coração nesse inverno forte. Não custa tentar 😉

SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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