Pena

Cada vez menos eu acreditava no que ninguém era capaz de me explicar. Ninguém me convencia de nada: não tinham argumentos plausíveis. Há anos havia desistido de qualquer tipo theo-24 cr de religião. Recusava-me a discutir qualquer assunto relacionado ao que não se pode tocar.

Confesso que por um tempo, tive até um certo rancor por pessoas que acreditavam cegamente em alguma crença a ponto de tentar convencer todos à sua volta que sua “verdade” era a verdade absoluta. Hoje eu tenho pena. Porque são seres que precisam tanto convencer a si próprios daquilo que falam e acabam esquecendo que todo e qualquer caminho levam ao bem absoluto. Querer o bem comum nunca dependeu de religião alguma.

Eu havia me esquecido disso por um tempo. Hoje, eu sinto é pena de quem não entende isso.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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4 comentários

  1. Qualquer radicalismo quando a esse assunto, é complicado.
    Penso que respeito quanto a o que os outros pensam é fundamental – e nisso se aplica àqueles que querem convencer os demais a pensarem da mesma forma.

  2. Verdade absoluta é algo que não existe mesmo. Nem de lá nem de cá. Acho que respeito é o que vale pros dois lados. Sempre.
    E eu concordo com teu post.

  3. Tá mais uma alma condenada ao Inferno. Deus é que sente pena de você…

    #brinks

  4. sem mais.!

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