Quinta Sexual 62: Uma experiência lésbica
Era nova. Decidida. Bem resolvida.
Gostava de homens, mas nunca havia escondido seu interesse e curiosidade por mulheres. Sempre no meio de homens, brincava de ajudar os amigos a avaliar as gostosas alheias.
Não se considerava bi. Nem lésbica. De novo, ela tinha certeza que gostava de homens. Mas queria muito passar pela experiência de provar uma mulher.
E sabia que não poderia ser qualquer uma. Tinha que ser uma com o conjunto completo: bunda e cérebro. E de preferência, que acontecesse naturalmente. Vivia de pensar que era pedir demais, até que conheceu, meio que por acaso, Manu.
Manu era linda, simpática e divertida. Para ajudar, nunca escondeu indícios de que tinha interesse em beijá-la. Os meses se passaram, e mais do que naturalmente, elas se tornaram amigas.
Falavam besteira, bebiam juntas, trocavam experiências engraçadas ou não sobre sexo. Certo dia passaram um pouco da conta no alcool, e algumas verdades engasgadas saíram atravessadas pela garganta, seguidas de um beijo suave, macio e quente.
Estavam numa balada hetero, e por esse motivo, meio que viraram sem querer a atração do local. Todos os olhares estavam fixados naquelas duas mulheres se beijando com tanta vontade. Ela usava seu típico batom cor de rosa, uma maquiagem leve e aquele cabelo cheiroso que quase a enlouquecia sempre que sentia. E aqueles olhos castanhos que não paravam de fitá-la? Quase a enlouquecia sem dizer uma palavra sequer.
Cabelos médios, ondulados. Exalavam vontade de puxá-los por trás da nuca. E foi exatamente isso que ela fez enquanto a beijava. Por um momento, até abriu os olhos rapidamente, meio que para ter certeza que não era um sonho.
Não importava que todos olhassem, julgassem ou comentassem o ato. Aquele momento era só delas. O mundo tinha parado por alguns minutos. E ela podia jurar que escutou um gemido baixo e abafado de Manu enquanto a beijava. Definitivamente, foi o instante em que sentiu a intimidade quente e molhada. Bastante molhada.
Deram as mãos e decidiram sair de lá. Iriam terminar suas experiências sem aquele circo todo que a platéia tinha armado em volta delas. Na verdade, nem se importaram com nada. Apenas foram atrás da vontade que agora gritava e consumia ambas.
O melhor de tudo? Saber que a amizade continuaria a mesma no dia seguinte. Como de fato aconteceu. Manu era bem resolvida. E isso era o que mais importava. E a atraía. Uma experiência lésbica, inesquecível e deliciosa.
Agora SaiDaqui 😉
11/08/2011
Historia deliiiiiicia, tenho amigas que já viveram está situação aee, e são amigas até hoje, acho muito maneiro do moh 10 lol
11/08/2011
É, eu estava nessa platéia olhando tudo.
Eu e todas as outras pessoas que acabaram de ler esse post.
11/08/2011
Mais um ótimo texto, parabéns minha querida…..
11/08/2011
e eu aqui procurando o botão do “continua”…
11/08/2011
Delícia! Tava lendo ela no bus, deu um caloooooor!
;***
11/08/2011
Não sabia que voc~e escrevia contos não. Curti. 🙂
Tb já fiz um sobre lesbianismo. Se quiser dar uma olhada, ó: http://cretinolover.blogspot.com/2010/09/amiga-da-ruivinha.html
12/08/2011
#Adoreei
12/08/2011
tbm tenho vontade de saber como é
já dei um beijo numa colega minha mais nem chega perto desse
quem sabe no futuro .
14/08/2011
É um conto ou uma verdade rs ?