Ser exatamente o que se é

Essa mania de querer ser exatamente o que a gente é um dia vai ser importante. E nos levar além.

Daqui um tempo, o ser humano vai se tocar que ninguém precisa vestir máscaras: que as pessoas mudam, e isso não é ruim.

Que ser essência leva tempo, e acarreta mudanças. Que é ok mudar de ideia. Que não dói voltar atrás.

Que pedir desculpas é mais bonito que tentar viver de ser perfeito. Que se arriscar é realmente arriscado, mas quase sempre vale à pena.

Que assumir um sentimento é nobre, mesmo quando não correspondido. Que lutar pelo que se quer não é sinônimo de perder, nem mesmo quando o objetivo não é alcançado.

Essa mania boba de manter aparências, esconder verdades e falar pelas costas é atestado de escória da sociedade. Um dia, perceberemos o quanto isso faz mal. Dá até câncer.

Bonito mesmo é de quem ousa ser diferente, dando a cara a tapa pra mostrar a real cor da pele. Sem maquiagem, guache ou verniz.

Sou a favor de humanos bichos, do tipo que deixa feelings, sintonias e afins falarem sempre mais alto. Quando as pessoas passarem a confiar e seguir seus instintos, o mundo será menos cinza. Mais espontâneo. Mais sincero.

Só é feliz quem se permite ser exatamente o que é. Simples assim.

SaiDaqui 😉

 

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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1 comentário

  1. Sua linda, parabéns! =)

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