Sobre o que não era pra ser
De tudo que houve entre nós, entre a pressa e a promessa de sermos felizes um mar de decepções se fez brotar em mim. Trouxe o medo e os cacos de vidro todos de volta ao coração que achei que (por sinal, você) tinha curado. Causou náusea, desconfiança e um grande final triste pós-mentira e decepção em grande escala.
Criou um balde de lágrimas embaixo do meu travesseiro e uma dor insuportável no estômago.
E ainda assim, acho que eu faria tudo de novo.
Não serei hipócrita: eu fui feliz. Conheci uma pessoa que ninguém mais sabe que existe. Um cara diferente daquele que o mundo acha que conhece. A pena mesmo é que só eu conheça, e que ele insista em não fazer aparições públicas.
Carinhoso, romântico, responsável, presente e preocupado. Muito diferente do bêbado equilibrista fumante e errado toda hora de outrora.
Sim, aconteceu. E como tudo na vida, teve altos e baixos. Fez feliz, depois entristeceu.
Mas de hoje em diante, escolhi guardar apenas o que foi bom. Carregar mágoas causadas outrora me pesaria demais para um futuro que nem tem você presente, e me fechar de novo para o amor já não convém. Hoje, eu entendo: não ter dado certo significa apenas que não era pra ter dado certo.
É simples assim: valeu, foi bom enquanto durou. Mas adeus.
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