Ter um bulldog é…

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– Acostumar-se com baba e pêlos everywhere

– Nunca mais poder usar uma roupa preta desprovida de pêlos

– Ouvir constantemente dos outros que ele está gordo, mesmo quando não está

– Preocupar-se constantemente com a quantidade de comida dada

– Aprender aos poucos que a respiração barulhenta deles é assim mesmo

– Responder que essa é a respiração normal deles e que não, eles não estão cansados ou morrendo de sede umas 12x ao dia

– Acostumar-se com o cheio horrível dos gases constantes

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– Explicar-se sempre à quem estiver por perto, dizendo que foi o cão (até quando não foi)

– Aceitar que ele arrota alto mesmo

– Poder dar uma de Felícia o tempo todo nessas dobrinhas irresistíveis

– Deixar que os outros apertem as dobrinhas dele (contendo o ciuminho)

– Sempre vê-lo de barriga pra cima ou encostado em alguém

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– Não conseguir dar uma volta no quarteirão inteira sem alguém parar para acariciá-lo

– Ter sempre na ponta da língua a resposta “não” para a pergunta “ele morde? Tem uma cara de bravo…”

– Comprar briga na rua quando te mandam colocar focinheira sem nem perceberem o quanto o cachorro é dócil

– Ver sempre uma mãe puxando um filho pra longe ou pessoas atravessando a rua de medo dele

– Entender que ele tem fome em QUALQUER situação

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– Saber ler ações corporais e comportamentais, uma vez que às vezes ele se machuca e nem sente/demonstra

– Pelo motivo acima, viver alerta à sinais e sintomas tênues

– Ter um cachorro boquinha nervosa, que adora mastigar tudo que vê pela frente, incluindo móveis, paredes, portas…

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– Saber que passeios não são assim tão simples: andar sempre antes do sol estar muito forte ou depois que ele já foi embora.

– Nunca poder andar com chuva ou vento (é super sensível à otites e doenças de pele)

– Ter que limpar dobrinhas diariamente

– Saber que as brincadeiras tem um ritmo intenso e são brutas, mas levam no máximo, 30 minutos

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– Não saber o que é um cachorro barulhento (ele raramente late)

– Viver com pontos roxos pelo corpo (culpa da “delicadeza” e de quanto ele é estabanado)

– Comprar um ventilador/ar condicionado pensando mais no bem estar do cachorro do que no seu

– Saber que não importa a hora do dia: dormir é sempre uma boa pedida

–  Poder tirar fotos com os mais diversos acessórios engraçados e ele nem se mexer

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– Aliás, é entender que ele tem uma falta de expressão absurda para fotos, e mesmo assim, é muito fotogênico

– Aceitar que ele SEMPRE vai parecer mal-humorado

– Ver sempre uma língua de fora enquanto ele dorme

– Gastar rios de dinheiro com tudo que tem que ser especial da raça (ração, anestesia, etc)

– Estar de bolso preparado para gastar sempre o dobro do “normal”, já que é tudo por peso (e ele não pesa pouco)

– Não poder levá-lo sempre em viagens de avião (não aconselhável pela respiração e pelo valor, cobrado por peso)

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– Assimilar no formato do cachorro o significado da frase “maria-gasolina”

– Inclusive, é  embaraçosamente ter que tirar o cachorro que pula dentro de qualquer carro com porta aberta na esperança de um passeio sem esforço

– Deixar sempre pessoas estranhas tirarem foto dele ou com ele

– Pensar seriamente em pagar um plano de saúde canino

– Na maioria das vezes, não ver um rabo para balançar para você de alegria, mas em compensação, ver o popô todo se remexer de alegria quando te vê

– Nunca mais conseguir ir ao banheiro sozinho (sim, ele vai sentar na sua frente e ficar te olhando)

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– Sempre tropeçar nele quando for levantar de algum lugar (sim, ele fica literalmente embaixo de você)

– Entender o que é amor e fidelidade incondicional

– Apesar de todo o trabalho, querer sempre mais um (já estou com dois!)

– Nunca mais querer outra raça para chamar de sua s2

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autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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